terça-feira, 27 de abril de 2010

HAND - Aquela mão que faltava (por Marcos Cavalcanti)

Oi pessoal...

venho aqui pra postar o que meu querido Marcos Cavalcanti escreveu sobre o nosso trabalho no INPE. Está publicado no MundoGeo, um portal de geociência mto acessado, talvez o maior no Brasil!
Pessoalmente não conheço o Marcos, porém já trocamos inúmeros e-mails. Busquei fazer contato com ele pela sua atuação com geoprocessamento/energia e essa interação me rendeu valorosos conselhos! Uma pessoa do bem e muito competente!

O link no site do MundoGeo é: http://www.mundogeo.com.br/blogs/energia/

O texto:

Conheci um trabalho de pesquisa que vem dando literalmente uma mãozinha para o meio ambiente, que se chama HAND (Height Above the Nearest Drainage). O projeto já deu frutos para a criação do Parque Nacional Altos da Mantiqueira situado em 11 Municípios e contido nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Foi desenvolvido um estudo para um mapa de risco no HAND, que possibilitou o entendimento muito mais simplificado dos benefícios da criação da unidade de conservação.

São inumeras as aplicações que podem ser empregadas na geração de mapas para plano diretor, por exemplo, as APP’s (Áreas de Preservação Permanente) nos mapeamentos atuais, levam em conta a distância Euclidiana abordadas nos SIG’s (Sistemas de Informação Geográfica), a qual, para este propósito, desconsidera a largura do curso de água. Neste caso, através de um mapeamento HAND, pode-se determinar estas áreas de acordo com a sua hidrografia, conforme o Código Florestal Brasileiro.

Outra aplicação relevante deu-se no mapeamento das zonas de risco para o projeto chamado MEGACIDADES, no qual forneceu com precisão áreas que correm propensas a deslizamentos, inundações, enchentes para as cidades do Rio de Janeiro e em São Paulo. Este mapeamento pode ser aplicado para quaisquer outras localidade que disponibilizem dados topográficos (DEM - Digital Elevation Model).

As aplicações deste descritor de terrenos conseguem reproduzir resultados que envolvem Hidrografia, Pedologia, Geologia, (dentre outras variáveis ambientais) que são revelados em um único mapeamento. Ele envolve princípios fundamentais, normalizando as alturas (cotas - z) em relação à hidrografia mais próxima, permitindo que sejam comparáveis terrenos de fundos de vale e de altitude, por exemplo.

Conheci a ferramenta HAND através da Grasiela Oliveira Rodrigues, Engenheira Ambiental pesquisadora no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE. Também faz parte diretamente da equipe o Cientista da Computação André Silveira. Ambos estão sob coordenação do Professor/Pesquisador do Centro de Ciências do Sistema Terrestre (CCST/INPE) Antonio Donato Nobre.

Para saber+:

National Geographic Brasil.
http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/noticias/228378_noticias.shtml?MA

INPE
http://www.inpe.br/

Legal, né?!
=)

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Marina Silva


Me agreguei hj ao Movimento Marina Silva!

Tenho mtas razões para isso, no entanto, não quero dividí-las aqui pq cada um constrói o conhecimento que deseja e, como o assunto é polêmico, vou me atater em colocar alguns fatos e nao ficar fazendo mera propaganda desfundamentada (existe essa palavra?).

Pois bem... sabemos que as redes sociais propiciaram o crecimento de Obama nas eleições presidenciais americadas e hoje constatei que isso se repete. Sim, é o caso do Movimento Marina Silva. No site do Movimento eu fiz um cadastro acreditando somente receber um boletim diário com agenda e links para paletras da Marina... mas não! Entrei em uma rede social, com perfil individual e tudo. Mta gente militando pela mesma causa, designers elaborando imagens para a campanha dela, geral acreditando que ela pode ser a esperança que todos temos.

Seria pertinente eu descrever o 'quase nada que eu sei' sobre a vida da Marina. Nao farei isso... somente sustento a identificação que tenho por ela, pelo jeito novo de fazer política com a sensibilidade de uma pessoa que vivenciou as necessidades dos brasileiros de perto e ainda, tão importante quanto, mostrando que a sustentabilidade é a vertente! Demais! As possibilidades são reais!

Aceito discutir sobre o tema.

Indiozinhos e eu

Poxa galera... to mto feliz hoje!

Finalizamos, nos 45 do segundo tempo, um trabalho que servirá de auxílio pra preservação das áreas indígenas do Alto Rio Negro. Ficou um espetáculo e pra mim que 'piro' em mapas, sem comentários. Mais do que isso, ele será apresentado num evento destinado a criação da primeira universidade pública para povos indígenas.
Já imaginaram: a ciência, na sua bela arte, aliada aos conhecimentos indígenas que são, além de totalmente intuitivos, SABEDORIA pura!?
Pois é, este é o propósito do governo federal.
Ainda mais sobre o evento, caros amigos, acreditam que vão transmitir o AVATAR 3D pra os indígenas que ocupam toda aquela região do Rio Negro?! Imaginem a tamanha identificação deles com os Na'vi!!! Me emociono só de pensar. Nossa expedição está marcada pra São Gabriel da Cachoeira, nos limites do nosso Brasil que clama por atenção.
Sobre o mapeamento concluído, preciso postar sobre ele, revolucionário na hidrologia, geotecnia... A Revista Pesquisa FAPESP (talvez a mais séria revista científica no Brasil) está fazendo uma reportagem desse grupo e, caros amigos, precisaremos de um acessor! Muito interesse nos nossos mapas por partes das Ong's, iniciativa privada e governo. Aos poucos listarei os trabalhos que já fizemos.
Estou mto feliz e grata por poder retornar, de alguma forma, para a sociedade, o dinheiro que o governo federal já investiu em mim!
=)

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Definição - lado negativo

Por definição sou uma pessoa inquieta. E ponto! Acho isso bom, porque não me deixa parar, me permite ousar. Ouso mto, penso mais e diferente!
Não sei na verdade no que acredito, mas sei que acredito. Por exemplo, sobre essa coisa de signo. Eu não entendo mto sabe, mas respeito demais. O meu, gêmeos, me define perfeitamente e, se eu sei que me define com precisão, por quê não acreditar? Então, mas eu só acredito no meu. Contraditória né?! Taí outro ponto que me perturba. A engenharia me apodreceu por um lado, aquela abordagem subjetiva e fuzzy (descrevo mto bem essa teoria dos conjuntos fuzzy, objeto da minha dissertação de mestrado) que devemos ter, eu perdi. Pra mim é tudo booleano, 0 ou 1... ou disse ou não disse. Eu guardo o que vc diz ou o que vc não diz.
O bom de escrever em um blog é essa liberdade, me sinto escrevendo um livro.
Aqui um parêntese: possuo eterno facíneo pelas obras de Machado, meu caro Machado de Assis, e acreditava que ele falava comigo quando dava uma 'respirada' em trechos das suas obras... como eu viajo!
Como todo geminiano, tô pensando em várias coisas ao mesmo tempo. Nem concluí o raciocíneo sobre a minha contraditoriedade (não-contraditoriedade) e já tô com um monte de links na cabeça. Bom, voltando, o que eu não me permito é ser contraditória e, por consequência, não tolero contradições. E pra piorar ainda a minha vida, tenho excelente memória para gravar o que vc me disse ou não disse. Sim, tenho ciência de que as pessoas podem mudar de opinião, por isso, tenho ainda o poder de relevar... tudo isso pra mim parece simples... "se fala, sustenta!"... e assim vou levando a vida. Juro, tenho tanto poder para gravar o que alguém me diz que por várias vezes eu achei tava louca, por fulana falar q fez e depois que não fez. Isso pra mim é o fim, me mata! É o fim do fim, não lembrar (ou arcar) com o que fala.
Tenho tanta coisa legal pra falar e já venho logo com esse papo de intolerância a contradições.
Aliada a essa filosofia, vem a minha tamanha franquesa que, aliás, me pergunto 'até que ponto isso é bom'... já criei mto rolo sendo franca - mas prefiro que assim sejam comigo...
Não sei bem como terminar este primeiro poste, visto que por ser o primeiro, devia ser arrebatador. Termino dizendo que tenho mto o que falar das minha caras inquietudes, as prezo e, por me colocarem o coração a mil, me fazerem perder horas de sono e desperdiçar tempo no trabalho, as coloco como ' caras', 'preciosas'... Me permitem 'acordar' quando é hora e, sinceramente, talvez seja a hora!